• DE QUE VALEM MEUS IMPOSTOS
    (CHOQUE DE ORDEM JÁ)
    Desde a primeira jornalista assassinada em minha época no morro da providencia, passei a ter olhos mais críticos, até que me tornei jornalista. Em fim, durante a faculdade, Tim Lopes se foi, a irmã de Victor Belford, dentre outros cujas mortes nos esclareceram bem a falsa moralidade do Estado que vivemos. Constatamos que nossos impostos ao te...mpo que nos escravizam e enriquecem poderosos canalhocratas, também nos deixam reféns de grupos criminosos, e de uma ignorante e oportunista sociedade de falsos moralistas, andarilhos em busca do próprio bem viverem.
    Nesta décima carta quero epigrafar o miserável aglomerado do chamado de bairro Santo Cristo, ou como diziam os antigos, o Morro do Pinto, ou ainda, o bairro de Mont Serrat. Este miserável aglomerado esquecido por completo pelas tidas autoridades, que esquecem que naquele lugar também tem contribuintes, agora, os deixam reféns da própria sorte: O trafico se instalou na Nabuco de Freitas com fuga pelo beco das escadinhas, que sai na farnese, e fez extensões tanto na Carlos Gomes com vista para rua sara, quanto na Moreira pinto com fuga para kingongo e barão de angra. Ao visitar parentes por apenas uma semana fiquei horrorizada de como a cultura e educação daquele miserável lugar, se compara hoje aos mais desprezíveis antros daqueles que vivem com a desgraça da fome e do miserável sentimento das posses, como se acometidos fossem do próprio câncer.
    Com a proibição da entrada policial, estacas são fincadas nas ruas, passagens são proibidas, e a intimidação fica patente pelas mãos que sustentam as armas. Entretanto, não é apenas a bandidagem que usufrui do desamparo local, mas o caos é generalizado, visto a ausência do poder publico gabaritar aos ignorantes moradores a transformarem as vias publicas em espaços privativos.
    Na rua da antiga behring moradores estão pondo vasos de planta no meio da rua para impedir o livre estacionamento. Os veículos furados por tiros tem se tornado uma rotina. Na rua Mont’Alverne carros foram arrombados na madrugada. Na rua Nabuco residências foram invadidas. Na rua Saldanha Marinho um veiculo teve os quatro pneus furados nas laterais. Na Farnese vidros frontais e traseiros foram danificados. Todos esses episódios não são resultados de confrontos policiais, mas sim de moradores que se julgam donos do espaço publico frente a sua residência, então, destroem o patrimônio alheio.
    Impressionante foi passar mais uma vez pela Rua Mariano Procópio, onde desde o numero 19 até aos 23 pude observar incríveis latas de concreto no meio da via publica, retirando o direito do livre estacionamento que deveria estar sendo garantido pelas autoridades constituídas. Como se não bastasse até cones de propriedade da porto maravilha estão sendo usados diante de residências para coibirem os estacionamentos que são, por Lei, garantidos.
    Quero finalizar dizendo que a respeitos de tantas arbitrariedades e ignorâncias, não estou falando por mim mesma, pois resido em lugar bem mais civilizado, mas quero sim, enfatizar minha indignação, por governantes que se deleitam nos impostos, enquanto os que os sustentam são vitimados por tamanhas atrocidades.
    Norma CARNEIRO, jornalista e candidata a vereadora.
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  • Farlei Jupxninja
    Farlei Jupxninja atualizou sua foto do perfil
  • Bom dia e paz a todos.